quinta-feira, 3 de outubro de 2013


Viúva-negra é o nome que se dá em geral às aranhas do gênero Latrodectus, de distribuição cosmopolita. Existem atualmente 32 espécies válidas neste gênero.

A viúva-negra-americana (Latrodectus mactans) é uma espécie de aranha da família dos teridiídeos, distribuída por toda a América. A fêmea possui coloração negra brilhante, com larga mancha vermelha em forma de ampulheta na superfície ventral do abdômen, e cerca de 1 centímetro de comprimento. O nome provém do fato de a fêmea geralmente se alimentar do macho após a cópula. Sua picada é muitas vezes fatal. No Brasil, é encontrada atualmente próxima ao mar, sobretudo em praias pouco frequentadas. É amplamente encontrada em torno da Baía da Guanabara.

Por ser uma aranha muito conhecida no Brasil e por saber-se que sua peçonha é muito forte, há a alusão de que esta é a aranha mais venenosa que existe. Porém, mesmo no Brasil, existem dois gêneros considerados de maior perigo: a aranha-marrom (Loxosceles sp.), e a armadeira (Phoneutria sp.), sendo esta última considerada por muitos a aranha mais peçonhenta do mundo, ambas encontradas em praticamente todo o país.

Durante a cópula (ato sexual), o macho introduz sua genitália (palpos modificados em bulbo espermático) conhecida como êmbolo na vagina da fêmea. Logo após a introdução dos espermatozoides, com um movimento brusco o macho quebra sua genitália dentro da espermateca para garantir sua perpetuação, impedindo que outro macho copule novamente com a mesma fêmea. E como os aracnídeos são providos de sistema circulatório aberto, o macho após a cópula morre por hemorragia perdendo seu fluxo sanguíneo.

A viúva-negra-americana também é conhecida pelo nome de aranha-do-linho. Os sintomas da picada costumam aparecer entre 40 e 60 minutos após o ataque e se caracterizam por sudorese (eliminação excessiva de suor nas glândulas e perda de calor), dor local intensa, dor no abdômen e em casos graves, choques. As viúvas-negras podem tecer teias. Costumam ficar em ambientes escuros e frescos.

A viúva-negra-mediterrânica (Latrodectus tredecimguttatus) é uma espécie cuja distribuição engloba a área mediterrânica e parte da Ásia. Apresenta normalmente uma coloração mais viva que a viúva-negra-americana (o nome tredecimguttatus significa treze gotas) e o seu veneno não está tão bem estudado, no entanto, tudo aponta para que seja igualmente venenosa. Os casos de picada desta aranha em pessoas não são frequentes, já o mesmo não se pode dizer do gado pois são conhecidas inúmeras mortes de gado bovino e cavalos devido à picada desta aranha que se instala em arbustos por onde o gado se desloca e se alimenta. As fêmeas adultas encontram-se durante todo o ano, os machos normalmente apenas no Verão. É uma espécie muito popular entre os aracnófilos e cada vez mais vendida como animal de estimação.
 Armadeira
Originárias da região sul-americana, com um corpo de 3,5 cm a 5 cm e pernas de até 17 cm com as pernas estendidas (fêmea). São altamente agressivas e peçonhentas, pois produzem um veneno cujo componente neurotóxico é tão potente que apenas 0,006 mg é suficiente para matar um rato. Frequentemente entram em habitações humanas à procura de alimento, parceiros sexuais ou mesmo abrigo, escondendo-se em roupas e sapatos. Quando incomodadas, picam furiosamente diversas vezes, e centenas de acidentes envolvendo essas espécie são registrados anualmente: são responsáveis por aproximadamente 42% dos casos de picadas por aracnídeos notificados no Brasil.[carece de fontes]

É considerada a aranha mais venenosa do mundo, segundo o Guiness Book, devido a potência do seu veneno de ação neurotóxico. No Brasil, é a segunda aranha que mais causa acidentes, perdendo apenas para a aranha-marrom, porém, ao contrário da Loxosceles, é extremamente agressiva, razão pela qual não se aconselha nem se permite sua criação em cativeiro.
A peçonha da Phoneutria é composta por polipeptídeos, além de histamina e serotonina. Sua ação é neurotóxica e cardiotóxica.

A ação neurotóxica ocorre no SNC, mais precisamente nos canais de sódio, provocando despolarizações nas terminações nervosas, (sinapses) sensitivas e motoras, fibras musculares e no sistema nervoso autônomo, induzindo a liberação de neurotransmissores (principalmente a acetilcolina e catecolaminas.1 ). A ação cardiotóxica interfere na atividade contrátil do músculo estriado cardíaco, ativação do sistema de calicreína tissular, ativação de fibras sensoriais e esvaziamento gástrico. A picada da Phoneutria é relativamente letal para ratos. Fontes confiáveis ​​afirmam que mais de 7.000 casos autênticos de picadas em humanos foram registrados, com apenas cerca de 10 mortes conhecidas, e apenas cerca de 2% dos casos foram graves o suficiente para precisar de utilização de antiveneno.

A Jararaca-da-mata (Bothrops jararaca) é uma serpente de até 1,6 m, encontrada no Brasil (da Bahia ao Rio Grande do Sul) e em regiões adjacentes no Paraguai e Argentina.

Possui corpo marrom com manchas triangulares escuras, faixa horizontal preta atrás do olho, e região ao redor da boca com escamas de cor ocre uniforme.

A espécie é responsável por grande parte dos acidentes ofídicos registrados em sua área de ocorrência. Também é conhecida pelos nomes de jararaca-do-campo, jararaca-do-cerrado, jararaca-dormideira, jararaca-preguiçosa e jararaca-verdadeira. Sua cor é marrom com amarelo escuro com rajas pretas. Perigosíssima, prepara o bote ao ver se aproximar qualquer ser. Vive em ambiente preferencialmente úmidos, como beira de rios e córregos, onde também se encontam ratos e sapos, seus pratos mais caçados. Dorme durante o dia debaixo de folhagens secas e úmidas, e gosta de tomar sol, geralmente sol pós chuva.

A cobra-real (Ophiophagus hannah) é a maior cobra venenosa que existe, podendo ultrapassar os 6 metros de comprimento. É carnívora e a sua dieta consiste basicamente em outros ofídios, venenosos ou não, mas não despreza lagartos, ovos e pequenos mamíferos. O seu nome científico, "Ophiophagus" significa literalmente "comedora de serpentes". Desloca-se à vontade no solo, em cima das árvores e na água.

Outra das suas características é que se trata da única serpente que realiza a postura de ovos dentro de uma espécie de ninho, que a mãe elabora arrastando ervas e pequenos ramos com a sua cauda. Pouco antes da eclosão dos ovos, a mãe abandona a zona (que desde a altura da postura defendeu com uma enorme agressividade), supostamente para se subtrair à tentação de devorar as próprias crias.

Apesar de não ter um veneno excessivamente virulento (com uma toxicidade inferior à da maioria das suas "primas", as najas), possui a capacidade de inocular grandes quantidades por mordida, o que a torna uma das serpentes mais letais. Numa só mordida ela pode libertar até sete mililitros de neurotoxina, suficiente para matar um tigre ou até mesmo um elefante. Porém, tal como a maioria das cobras, é tímida e evita o contacto com o homem e só se for acossada se torna ferozmente agressiva.

Ao ser confrontada, é capaz de elevar um terço do seu corpo, ficando à altura de um humano adulto, e continuar a avançar para o ataque. Simultaneamente, abre as suas típicas abas, e emite um assustador sibilar, que soa como o rosnar de um cão.1

As cobras-reais vivem principalmente nas florestas tropicais e planícies da Índia, sul da China e sudoeste asiático, e a sua cor varia significativamente de região para região.

São mais conhecidas por serem a espécie preferida pelos encantadores de serpentes do sul da Ásia.

A Mamba-negra (Dendroaspis polylepis) é uma das cobras mais venenosas do continente africano. Ao contrário do que diz o teste em cobaias, LD50 que não reproduz o efeito do veneno em seres humanos e sim em ratos, mas o organismo do rato é diferente do ser humano e por isso reage diferentemente ao seu poder. Seu tamanho varia de 2,5 m a 4,5 m. É a cobra mais rápida do mundo, capaz de se deslocar a 20 km/h. No entanto, usa essa velocidade para escapar do perigo e para atacar as suas presas.1

Ao contrário das outras espécies do mesmo género, vive a maior parte do tempo no solo, mas pode escalar árvores com facilidade. Sua dieta consiste de pequenos mamíferos e aves. Tem um bote muito rápido e seu veneno neurotóxico causa paralisia. Se o local da picada for no pé ou na canela, a vitima pode morrer em até 4 horas. Se a picada for na região do tórax ou no rosto a vítima pode falecer em menos de 20 minutos. Sem o tratamento é mortal em 100% dos casos . No verão, a fêmea coloca de 12 a 18 ovos. A expectativa média de vida da mamba-preta é de 12 anos.

A mamba-negra não tem este nome devido à cor do seu corpo, já que tem uma cor acinzentada(variável), mas ao interior preto da sua boca, que ela exibe em sinal de ameaça. Ao contrário do que por vezes se diz, não ataca voluntariamente o homem. No entanto ,se torna ferozmente agressiva se sentir ameaçada.

É encontrada na Africa do sul, Quênia, Tanzânia, Zâmbia, Zimbábue, Moçambique, Botswana, Angola e Namíbia

As corais (Micrurus, Erythrolamprus, Oxyrhopus e Anilius) são serpentes de pequeno porte, facilmente reconhecidas por seu colorido vivo. Há corais peçonhentas (Micrurus) e não-peçonhentas (Erythrolamprus, Oxyrhopus e Anilius), mas é difícil a distinção, possível apenas pelo exame minucioso da posição das presas ou da qualidade dos desenhos (anéis). As cobras-coral existem na América do Sul, América Central e Sul dos Estados Unidos. É também conhecida pelos nomes cobra-coral-venenosa, coral-venenosa, coral-verdadeira, ibiboboca, ibiboca e ibioca. Seu veneno é de longe muito mais tóxico do que o da jararaca ilhoa, a segunda serpente mais venenosa do Brasil.

As corais, além de serem muito visíveis devido às suas cores, não apresentam o comportamento de ataque como, por exemplo, das cascavéis. As presas das corais são pequenas e podem estar localizadas na porção anterior da mandíbula (dentição proteróglifa), na Micrurus, como na porção posterior (dentição opistóglifa), nas Erythrolamprus, Oxyrhopus e Anilius. Portanto, elas não picam, mas mordem a caça para inocular a peçonha.

As cobras-coral possuem uma peçonha de baixo peso molecular que se espalha pelo organismo da vítima de forma muito rápida. A coral necessita ficar "grudada" para inocular a peçonha pelas pequenas presas. A cobra-coral é tão peçonhenta quanto uma Naja. A sua peçonha é neurotóxica, ou seja, atinge o sistema nervoso, causando dormência na área da picada, problemas respiratórios (sobretudo no diafragma) e caimento das pálpebras, podendo levar uma pessoa adulta a óbito em poucas horas. O tratamento é feito com o soro antielapídico intravenoso.

A coral verdadeira geralmente é identificada pela posição das presas ou pela quantidade e delineamento dos seus anéis. As peçonhentas de forma geral possuem um ou três destes anéis completos em volta do corpo e as não-peçonhentas os possuem apenas na parte dorsal.

A coral tem hábito noturno e vive sob folhas, galhos, pedras, buracos ou dentro de troncos em decomposição. Para se defender, geralmente levanta a sua cauda, enganando o ameaçador com sua forte coloração; este pensa que é a cabeça da cobra e foge para não ser atacado. As atividades diurnas estão ligadas às buscas para reprodução e à maior necessidade de aquecimento que as fêmeas grávidas apresentam. Após o acasalamento, a fêmea posta de 3 a 18 ovos, que em condições propícias abrem após 90 dias aproximadamente. Dada a capacidade de armazenar o esperma do macho, a fêmea pode realizar várias posturas antes de uma nova cópula.

Os acidentes ocorrem com pessoas que não tomam as devidas precauções ao transitar pelos locais que possuem serpentes. Ao se sentir acuada ou ser atacada, a cobra-coral rapidamente contra-ataca, por isso recomenda-se o uso de botas de borracha cano alto, calça comprida e luvas de couro, bem como evitar colocar a mão em buracos, fendas, etc. A pessoa acidentada deve ser levada imediatamente ao médico ou posto de saúde, procurando-se, se possível, capturar a cobra ainda viva. Deve-se evitar que a pessoa se locomova ou faça esforços, para que o veneno não se espalhe mais rápido no corpo. Deve-se também evitar técnicas como abrir a ferida para retirar o veneno, chupar o sangue, isolar a área atingida, fazer torniquetes, etc., sendo o soro a melhor opção.

Existe um antigo ditado para distinguir uma coral verdadeira da coral falsa: “Vermelho com amarelo perto, fique esperto. Vermelho com preto ligado, pode ficar sossegado”

Cascavel é o nome genérico dado às cobras venenosas dos géneros Crotalus e Sistrurus. As cascavéis possuem um chocalho característico na cauda, e estão presentes em todo o continente americano. Geralmente, refere-se mais especificamente à espécie Crotalus durissus, cuja área de distribuição se estende do México à Argentina. A cascavel, por razões não bem entendidas, em vez de sair completamente de sua pele antiga, mantém parte dela enrolada na cauda em forma de um anel cinzento grosseiro. Com o correr dos anos, estes pedaços de epiderme ressecados formam os guizos que, quando o animal vibra a cauda, balançam e causam o ruído característico. Embora no conceito popular o número de anéis do guizo às vezes é interpretado como correspondente a idade desta cobra, isto não é correto, pois no máximo poderia indicar o número de trocas de pele. A finalidade do som produzido pelo guizo é de advertir a sua presença e espantar os animais de grande porte que lhe poderiam fazer mal. É uma óptima possibilidade de evitar o confronto.
Bothrops alternus, conhecido vulgarmente como urutu, urutu-cruzeiro, cruzeiro e cruzeira1 , é um réptil ofídio da família Viperidae, a mesma da jararaca, cascavel e surucucu, que ocorre no Centro-Oeste e no Sul do Brasil, como também no Uruguai, Paraguai e Argentina. É classificada na série solenóglifa, quanto ao tipo de dentição, por ter as presas inoculadoras de veneno varadas por canais para a condução do veneno produzido em glândulas. Seu veneno é o mais tóxico dentre as jararacas, com a exceção da jararaca ilhoa, três vezes mais peçonhenta.

O alimento preferido da urutu são preás e outros pequenos roedores. Frequentemente encontrada em banhados e brejos, a urutu, que é ovovípara, produz, em cada parto, de 10 a 15 filhotes, que já nascem bem desenvolvidos, embora ainda encerrados em membranas ovulares. A incubação dos ovos processa-se no interior do organismo materno.

Ágil nos botes e muito venenosa, a urutu chama a atenção pelo padrão que lhe adorna a pele: manchas em forma de ferradura dispõem-se em sequência sob o fundo castanho-escuro do dorso, enquanto a parte inferior de seu corpo é esbranquiçada ou creme.
Naja é um género de serpentes venenosas da família Elapidae (cobras), elas variam em toda a África, Sudoeste da Ásia, Sul da Ásia e Sudeste Asiático. Apesar de vários outros gêneros compartilharem o nome comum, a espécie Naja é o grupo mais reconhecido e mais difundido de cobras comumente conhecidos. O género Naja consiste de 20 a 22 espécies, mas sofreu várias revisões taxonômicas nos últimos anos, portanto, as fontes variam muito.1 Também são conhecidas pelos nomes populares de cobra-capelo, cobra-de-capelo (também escrito cobra de capelo ou cobra capelo). São animais peçonhentos, agressivos e bastante perigosos2 . Algumas espécies têm a capacidade de elevar grande parte do corpo e/ou de cuspir o veneno para se defender de predadores a distâncias de até dois metros. Outras espécies, como por exemplo a Naja tripudians, dilatam o pescoço quando o animal é enraivecido3 . A artimanha serve para "aumentar" seu tamanho aparente e assustar um possível predador. Atrás da cabeça, a naja também pode possuir um círculo branco parecido com um olho, também eficaz em amedrontar agressores que a confundam com um animal maior e mais perigoso.

As najas são os animais tipicamente utilizados pelos célebres encantadores de cobras da Índia; no entanto elas apenas acompanham os movimento da flauta, já que cobras não possuem audição.

As diferentes espécies Naja existentes variam de comprimento e são, na sua maioria, de corpo delgado. Grande parte são capazes de atingir comprimentos de até 1,84 m. O comprimento máximo de algumas das maiores espécies de cobra é de cerca de 3,1 m, com a Naja ashei, sendo a maior da espécie até à data.5 Todas têm uma capacidade característica de levantar os quartos dianteiros de seus corpos do chão e achatar seus pescoços para parecer maior para um predador em potencial.Todas as espécies do género Naja são capazes de entregar uma mordida fatal em um ser humano. A maioria das espécies têm um veneno fortemente neurotóxico, que ataca o sistema nervoso, causando paralisia, mas muitos também têm características citotóxicos que provoca inchaço e necrose e tem um significativo efeito anticoagulante. Alguns também têm componentes cardiotóxicos ao seu veneno.

Várias espécies da Naja, referidas como cobras cuspidoras, desenvolveram um mecanismo de entrega de veneno especializado, em que os seus dentes da frente, em vez de libertar veneno através das pontas (semelhante a uma agulha hipodérmica), têm uma abertura estriada na superfície frontal que permite que a cobra impulsione o veneno para fora da boca. Embora normalmente referido como "cuspir", a ação é mais como "esguichar". O alcance e a precisão com que eles podem disparar seu veneno varia de espécie para espécie, mas é utilizado principalmente como um mecanismo de defesa. Uma vez pulverizado sobre a pele de uma vítima, o veneno actua como um irritante grave. Se for introduzido no olho, pode causar uma sensação de queimação severa e cegueira temporária ou mesmo permanente se não for limpo imediatamente e completamente.

Oxyuranus microlepidotus, conhecida comumente como Inland Taipan, é uma serpente endêmica da Austrália, da família Elapidae. Pode chegar a 2,5 m de comprimento e é considerada a serpente mais venenosa do mundo. Felizmente, trata-se de uma serpente muito tímida que evita os seres humanos, sendo raramente vista.

Cabeça: arredondada e comprida,e mais escura que o resto do corpo.No inverno a cor é preto brilhante,alterando-se para marrom-escuro no verão.

Veneno: provoca a coagulação do sangue da vitima,enquanto neurotoxinas destroem o sistema nervoso,e outras toxinas atacam os músculos.1
Seu veneno é capaz de matar 100 pessoas e mais 10 mil camundongos, por isso é considerada a serpente mais venenosa do mundo.